Seminário Internacional Cidades a Pé. Organizado pela ANTP,
a Associação Nacional de Transportes Públicos, o evento foi realizado durante
quatro dias em São Paulo. Na abertura dos trabalhos, o superintendente da
entidade, Luiz Carlos Néspoli, o Branco, falou que em 38 anos de existência da
ANTP, a associação teve, e tem, um papel primordial de criar oportunidades para
que seja produzido conhecimento e que ele seja distribuído através de eventos
como esse. Sobre a importância de se discutir a mobilidade a pé, Branco disse
que a sociedade está em um processo evolutivo, de nova ruptura.
O Seminário começou com a oficina técnica Infraestrutura e
Mobilidade a Pé, da arquiteta e urbanista Meli Malatesta, presidente da
Comissão Técnica de Mobilidade a Pé e Acessibilidade da ANTP. Meli falou sobre
a importância da mobilidade a pé para o futuro das cidades. Explicou a evolução
do modo de transporte mais primordial da humanidade e apresentou dados
relacionados ao número de pessoas que se deslocam totalmente a pé pelas
cidades, quase 40 por cento da população. Na oficina, gestores públicos e planejadores
urbanos tiveram a oportunidade de trocar experiências.
Meli explicou também que a mobilidade a pé utiliza os
espaços públicos com racionalidade. É um modo sustentável de locomoção e por
isso, é preciso valorizar este modal de transporte e tornar as cidades mais
caminháveis.
Canal Mova-se falou também com alguns gestores que participaram da oficina como Maria Lígia Viana, do IPPLAN de São José dos Campos; Angélica Romacheli, da Universidade Estadual de Goiás e José Paulo Ferreira de Castilho, da Prefeitura de Santo André. (redação Canal Mova-se)