ANTP e Volvo lançam simulador de emissões de frotas de ônibus urbanos

23/06/2016 12:00 - ANTP

A ANTP realizou este estudo com o objetivo precípuo de oferecer uma ferramenta aos tomadores de decisão no setor dos transportes públicos. O cerne do trabalho é essencialmente ambiental: a partir da frota a diesel existente em suas cidades, o gestor da área de transportes públicos poderá (a) estimar as emissões anuais da frota a diesel de sua cidade; (b) em seguida, e a partir dessa realidade, propor uma frota substituta composta por diferentes alternativas energéticas mais limpas que o diesel convencional. Essa ferramenta de cálculo deu origem a um Simulador de Emissões de Ônibus Urbanos em ambiente Web, hospedado na página da Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP (clique aqui) . Através do Simulador, cada consulta trará, ao final, a redução de emissões tóxicas (CO, HC, NOx e MP) e climáticas (CO2 fóssil)  a ser obtida a cada intervenção ambiental simulada por município brasileiro.

O estudo de alternativas tecnológicas e energéticas mais limpas para ônibus urbanos visa a oferecer subsídios técnicos iniciais para um melhor entendimento dos cenários possíveis de atendimento das atuais demandas (internacionais, nacionais, regionais e locais) por políticas de redução das emissões de gases do efeito estufa e da poluição atmosférica urbana no setor de transportes públicos, em especial, o setor de ônibus.

A compreensão dos diferentes parâmetros ambientais é essencial para orientar as decisões de adoção de políticas públicas ditas "sustentáveis", bem como na escolha entre diferentes tipos de energia motriz disponíveis nos mercados locais. Pretende-se sensibilizar e instrumentalizar autoridades e governos nas áreas de transporte, meio ambiente e saúde pública sobre os ganhos ambientais, custos de capital envolvidos e a conveniência da substituição dos veículos convencionais do transporte público coletivo urbano que são movidos a diesel, por alternativas tecnológicas e energéticas de menor potencial poluidor. Trata-se aqui de impactos, tanto do ponto de vista do aquecimento global causado pelas emissões de dióxido de carbono (CO2) e Black Carbon (BC), como do tóxico local - principalmente em razão do material particulado fino (MP2.5) cancerígeno e dos óxidos de nitrogênio (NOx) precursores do ozônio, emitidos na queima do diesel de origem fóssil. O BC, porção ultrafina (nanopartículas) do MP2.5, é o outro principal agente do aquecimento global, por meio da absorção e bloqueio da radiação solar causados pelas altas concentrações atmosféricas de MP ultrafino e pela sua deposição na superfície das calotas polares.

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