28/05/2015 07:34 - Hoje Livre
Grandes obras em execução em São Bernardo vão mudar a
mobilidade urbana no prazo de um ano. As intervenções fazem parte do Corredor
Leste-Oeste, com 13 quilômetros de extensão, o maior e mais importante entre os
12 que serão construídos na cidade. "Até junho de 2016, serão realizados
investimentos nessa área como não se viam há 30 anos. Vão mudar a cara da
cidade e qualificar o transporte público”, disse o secretário de Transportes e
Vias Públicas da Prefeitura.
O traçado do Leste-Oeste passa pelas avenidas Samuel
Aizenberg e José Odorizzi, viaduto Tereza Delta e avenidas Prestes Maia e
Tiradentes. O investimento na obra é de mais de R$ 400 milhões, sendo R$ 110
milhões em 200 desapropriações. "São desapropriações necessárias. Há muito
comércio na cidade, portanto, muita obra a executar.”
Estão em andamento, simultaneamente, dois viadutos. O
primeiro passa sobre a Avenida Robert Kennedy e segue pela José Odorizzi,
próximo ao Clube Mesc, no Assunção. O segundo viaduto, sobre a Praça dos
Bombeiros, liga as avenidas Rotary e Luiz Pequini. Também está sendo feita a
duplicação da Avenida Samuel Aizemberg e da alça de acesso, que teve início no
Viaduto Tereza Delta.
A duplicação da Samuel Aizemberg, e da Avenida José
Odorizzi, vai fazer com que as vias passem a ter duas pistas por sentido, para
transporte coletivo e para veículos particulares e de cargas.
Outras obras importantes, mas que terão início em julho, são
a construção do terminal Alves Dias e do corredor Alvarenga. As empresas
vencedoras da licitação vão executar as intervenções com recursos do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), um total de R$ 69 milhões. Segundo o
secretário de Transportes e Vias Públicas, além desses valores foram investidos
mais R$ 20 milhões em desapropriações.
Campos explicou ainda que a integração do Leste-Oeste com outros corredores vai abrir alternativas de deslocamento entre os diversos bairros. "Há grande movimentação no sentido leste a oeste da cidade: de um lado, o Bairro Cooperativa, e, de outro, o Irajá”, disse. Segundo ele, são regiões importantes, periféricas e adensadas, com um trânsito complicado e que serão beneficiadas com esses projetos.